Dourados, 18 de Julho de 2025

TRATATIVA DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PSDB DESAGRADA DIREÇÃO DE MS
TRATATIVA DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PSDB DESAGRADA DIREÇÃO DE MS
TRATATIVA DO DIRETÓRIO NACIONAL DO PSDB DESAGRADA DIREÇÃO DE MS

Publicado em:

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on email

Os caminhos tomados por lideranças nacionais do PSDB para o futuro do partido não estão agradando o diretório em Mato Grosso do Sul. O PSDB tentou aliança com PSD e MDB, mas não emplacou e a possibilidade de fechar com partido menor desagrada a direção local, que já prepara saída.

Atualmente, o diretório nacional do Podemos trabalha por uma fusão ou federação com o Podemos, o que na avaliação das lideranças tucanas de Mato Grosso do Sul não seria a melhor opção, porque o partido continuaria pequeno.

O diretório do PSDB em Mato Grosso do Sul defende uma aliança com o PSD, que acabou não avançando por desentendimento na forma que seria feita. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, sugeriu uma incorporação, não aceita por lideranças tucanas, que avaliam o partido como muito grande para simplesmente desaparecer.

O PSDB também tentou acordo com o MDB, que até agora não saiu do papel. Com dificuldade de entendimento com partidos médios, o PSDB procurou partidos menores e está muito perto de fechar com o Podemos, o que pode gerar uma debandada dos tucanos de Mato Grosso do Sul.

A reportagem apurou que, se confirmada parceria com o Podemos, a ala do PSDB ligada a Reinaldo Azambuja (PSDB) sairá do PSDB. É grande a chance de apenas o deputado estadual Pedro Caravina (PSDB) continuar no partido. Ele ajudou a construir a sigla no Estado e, inclusive, participou do encontro de Renata Abreu com Riedel.

Zé Teixeira (PSDB) já anunciou que deixará o PSDB na primeira oportunidade de sair sem perder o mandato. Ele deve se filiar ao PL. Os outros quatro deputados devem acompanhar Riedel e Reinaldo. Lia Nogueira, Jamilson Name e Paulo Corrêa devem disputar a reeleição. Já Mara Caseiro pretende disputar o cargo de deputada federal.

Na eleição do ano passado, o Podemos teve 236,66 milhões de reais de fundão eleitoral, o oitavo maior do País, enquanto o PSDB teve o décimo, com 147,95 milhões. Juntos, eles somariam R$ 381,1 milhões, chegando ao sétimo lugar, próximos ao MDB, com R$ 404,6 milhões.

Em relação ao fundo partidário, juntos, com 57,2 milhões de reais do Podemos 33 milhões do PSDB, eles chegariam ao quinto maior do País, ultrapassando Republicanos (R$ 83,6 milhões), MDB (R$ 81,3 milhões) e PSD (R$ 80 milhões).

Juntos, os dois partidos chegariam ao comando de 401 prefeituras: 274 do PSDB e 127 do Podemos. Com isso, ficariam na sétima colocação do País em número de prefeitos.

O PSDB de Mato Grosso do Sul é o maior reduto tucano no País, com 45 dos 79 prefeitos do Estado, atualmente. Com a saída da governadora de Pernambuco, Raquel Lira, que se mudou para o PSD, o partido tem apenas o Estado e o Rio Grande do Sul, comandado por Eduardo Leite.

A hegemonia tucana no Estado provoca interesse de lideranças nacionais, que desembarcaram no Estado nos últimos dias. O primeiro foi Kassab, que participou de encontro na casa do governador Eduardo Riedel (PSDB). Kassab falou da aliança, mas também convidou Riedel para se mudar para o PSD.

Na sequência, Riedel recebeu a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, para falar da possibilidade de fusão das duas siglas. Esta reunião não teve a participação de Reinaldo Azambuja (PSDB), presidente do partido no Estado.

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, também esteve em Campo Grande e prometeu tomar a decisão ainda neste semestre. Na ocasião, os tucanos de Mato Grosso do Sul se mostraram mais simpáticos à aliança com o PSD.

Fonte: Investiga MS

Veja
também

Curta nossa página no Facebook

E fique por dentro dos acontecimentos em Dourados e região